sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dança: corpo, cultura e arte

Educadô na Formação Continuada

Oficina 23 de maio de 2009.

Objetivos Gerais:

Introduzir noções de corporeidade contextualizadas culturalmente.
Instrumentalizar os professores para trabalhar a dança como cultura afro-brasileira.
Conhecer o Jongo e o Congado.
Estabelecer contato e planejar atividades escolares com Griôs de Uberlândia

Objetivos Específicos:

Sensibilizar o corpo e refletir sobre o corpo sensível.

Conteúdos:

« Sensibilização corporal: bolinhas e manipulação.
« Reflexão sobre o corpo sensível, o corpo comportado na escola e a “anestesia” corporal do cotidiano.
« Interação Corporal e de grupo.
« Jongo: prática de dança, ritmo, canto e jogos.

Material necessário:

« Bolinhas – uma ou duas por participante
« Aparelho de som e CDs – Antônio Nóbrega (vinde-vinde), Jongo da Serrinha
« Tambores (para oficineiros e colaboradores)

Tempo estimado: oficina de 4 horas cada

Desenvolvimento

1ª Oficina 23 de maio
Das 8h às 8h45h
« Acolhida em roda de conversa;
o apresentação do espaço e suas regras
o combinar protocolos
o estabelecer uma caixinha de elogias e críticas com sugestões – sorteio do livro da Daraína.
o apresentação do planejamento:



O curso se organiza em quatro frentes de trabalho: oficinas (atividades práticas de dança: corpo, música, jogos), palestras (reflexões e debates com convidados sobre temáticas específicas), pesquisa de campo (participar e conhecer a Festa de Nossa Senhora do Rosário) e oficina de projetos (elaboração em grupos de planejamentos de atividades escolares com culturas populares).

Este curso está articulado com o grupo Baiadô, o projeto Educado e Griô e o Programa de Educação Popular.
O Ministério da Cultura criou a Ação Griô para implementar uma política de valorização da tradição oral no Brasil, incentivando troca de experiências e fortalecendo a identidade local. A Ação Griô é vinculada ao Programa Nacional de Cultura Educação e Cidadania – Cultura Viva, que busca promover o acesso aos meios de produção e difusão cultural, visando à construção de novos valores de cooperação solidariedade.

Parte destas atividades serão compartilhadas com educadores populares tanto os tradicionais quanto os das culturas urbanas. Está sendo organizado um grupo de Griôs de Uberlândia, formado por capitães de congado, sambistas e dançadores de dança de rua para colaborar na construção de caminhos que aproximem escola e culturas populares.

Das 9h às 9h45
Sensibilização corporal + Interação de grupo

« bolinhas nos pés – conversa sobre sensibilizar o corpo pelo tato e pressão.
« troca de massagens nos ombros – conversa sobre importância do toque entre as pessoas
« vinde-vinde (alongamento trapézio) – trabalho corporal articulado com brincadeiras e contexto cultural
« mole-mole (aquecimento das articulações – é necessário orientar quais as articulações que vamos trabalhar, uma possibilidade é começar pelas mãos e ir descendo até os pés)
o Intervalo para água e banheiro

Das 10h às 11h15
Jongo

« Contextualização ligeira
« canto
« passos básicos: pulso, tabeado, passo de Guaratinguetá, roda do Baiadô (perceber as diferentes habilidades dos cursistas)
« “jogos” (tabeado com pontuação de umbigada, roda de pares)
Intervalo para água e banheiro/lanche


Das 11hs às 12hs
Roda de Conversa
« O corpo sensível , o corpo cultural e estratégias de trabalho.
« Sugestão de leitura da seqüência didática da revista “nova escola”
« Combinação de reunir material de pesquisa para enriquecimento da seqüência e socialização de materiais.

Avaliação
« Escutando os cursistas sobre o trabalho do dia – anotar Baiadô!!! - verificação de interesse, expectativas e possibilidade de complementar conteúdo.
« Participação de todos cursistas e baiadores na construção coletiva de materiais de referência.

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